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Os alunos do Mestrado Integrado de Medicina terão importância vital na próxima geração dos esforços para a doação e transplantação de órgãos.
A valorização da aquisição de conhecimentos básicos sobre doação e transplantação de órgãos ao nível do ensino médico pré-graduado ficou já demonstrada em vários estudos publicados (ex: «Survey of the Knowledge, Perception and Attitude of Medical Students at the University of Leeds Toward Organ Donation and Transplantation». K.K.Bedi, et al. Transplantation Proceedings,47,247-260; «Increasing Organ Donations: An Important Issue for Medical Educators». A.C. Novello, J.B.Braslow. Acad Med 1992; 67:314-5). Estes trabalhos reconhecem a importância da aquisição de conhecimentos nesta área a fim de melhorar o desempenho de futuros médicos nas situações de identificação de possíveis dadores, esclarecimento de dúvidas ou equívocos de doentes, familiares ou outros profissionais, que possam constituir obstáculos à doação e, ainda, desenvolver competências de comunicação em contexto de fim de vida. Estes trabalhos também recomendam que os programas educativos sejam abrangentes e, além de conhecimentos teóricos, também abordem conceitos e atitudes.
As atitudes e comportamentos dos alunos do Mestrado Integrado de Medicina, como futuros médicos, têm o potencial de influenciar positivamente outros profissionais e o público para a doação.
O Gabinete de Coordenação de Colheita e Transplantação e a Coordenadora Hospitalar de Doação () do Centro Hospitalar Universitário S. João (Dra. Margarida Rios e Dra. Carla Basílio) propõem a inclusão no curriculum do Mestrado Integrado de Medicina, de conteúdos relacionados com esta temática como um passo fundamental para promover a doação e transplantação de órgãos.